[Edit] Esqueci de botar uma música para resumir isso tudo! E nada mais profundo, existencialista e esquerdista do que Legião Urbana!
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Receios
[Edit] Esqueci de botar uma música para resumir isso tudo! E nada mais profundo, existencialista e esquerdista do que Legião Urbana!
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Please, stand by
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Covardia
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
A meretriz dos impotentes
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
A existência inexistente
29º C, um dia relativamente quente em brasília, esse calor faz que minha cabeça lateje e que minhas idéias sejam externalizadas, e que agora me encontro aqui, no ápice das minhas idéias, a escrita, que somente ela consegue me definir com enorme precisão. E em falando em definições, algo que me vem incomodando, a superficialidade das pessoas, assim como um livro, cada pessoa tem uma interpretação diferente sobre você, lhe põe adjetivos, estereotipa suas ações, se de um ou dois segredos e lhe define, e que com isso, acha que sabe sobre sua pessoa. O que me incomoda também é a incompreensão e a limitação do ser (a propósito, se você achar que tudo isso que escrevo é asneiras, sinta-se livre para fechar a página e voltar a olhar seu facebook e ficar no seu mundo das razões, sentir sentimentos frios e viver como ser ignorante) o que as pessoas não entendem é a profundidade de cada ser, os laços que se mantém pulsantes entre suas relações sociais, a nossa complexidade como indivíduo com um leque de opções para se viver, sentir, analisar, externar, guardar e outra infinidade de coisas que somente você por ser humano, você pode fazer.
Voltando a superficialidade, creio que ela acontece da seguinte forma, a partir do momento que você interage com uma pessoa, ela já cria um pré-conceito sobre seu perfil, lhe dá um nome e uma cara e compara com alguma experiência que já tenha vivido, e a partir que o laço vai se formando, desconstruções são feitas na opinião dessa pessoa, e mescla-se com os pré-conceitos e pronto! Aí está você para aquela pessoa, que se ela te descrever e você mesmo se descrever, verá uma discrepância entre sua descrição e a dela. Por isso existem muitas pessoas que tem problemas para achar suas identidades, pois, são tantas definições sobre você que é normal ficar perdido. E o grande problema, é saber que você não se conhece e muito menos o próximo, e ficamos em um grande teatro, onde cada um sabe sua fala, mas não entende o porque dela, nem tampouco porque está ali, sentado em uma cadeira, escrevendo um monte de coisas, falando besteiras e se fingindo de idiota. Por isso seria uma boa ideia perder minha consciência sobre minha existência, um ser ignorante, que está apenas ali para nascer, crescer, desenvolver, envelhecer e morrer, mas penso o quão chato seria isso, então prefiro ficar nas crises existencialistas e mudar uma realidade permutável.
Cada pessoa tem sua profundidade, o problema é que as pessoas não querem ser profundas, pensar dói, a ilusão é mais doce do que a realidade, e me irrita aqueles que pensam que o é real é aquilo que pode ser concretizado, não pensa nos reflexos das ações humanas, os sentimentos, as interações sociais, os laços, a existência por completa. Afinal, se o que penso é tão abstrato e fora do real, tente sorrir quando alguém que você gosta muito já virou as costas para você, ou nem sabe que você existe. Tente entender com sua razão metódica o porque que você acorda irritado sem saber o motivo, ou quando fica alegre com pequenas coisas. Sabe, penso que as pessoas não gostam de se mostrar, afinal o "eu" é grotesco, até você tem medo dele, imagine uma pessoa te descobrir que quando está sozinho, você chora, berra, dança, tira meleca do nariz!
Enfim leitores/as, peço-lhes desculpas se alguém aqui ficou ofendido, mas é uma opinião que não posso esconder, ultimamente ando bem estressado. Em suma, o que venho trazer aqui é a ideia que a realidade é a mesma, a perspectiva é diferente, faça-se em ti mesmo para que possas entender o mundo.
E para finalizar, um trecho do livro de Clarisse Lispector, a hora da estrela e uma música que resume isso tudo que eu quero passar:
"Eu sou sou sozinha no mundo e não acredito em ninguém, todos mentem, às vezes até na hora do amor, eu não acho que um ser fale com outro, a verdade só me vem quando estou sozinha" C. Lispector
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Nós não somos ignorantes
Antes de começar o post, quero dizer que isso não é um desabafo, e muito menos uma mensagem de revolta, é uma crítica contra esse coronelismo, a máfia do capitalismo da educação e da decadência dos reitores e diretores que se intitulam “semi-deuses”, que se acham no direito de julgar o mérito dos nossos estudantes do Ensino Médio.
Eu não falo por mim, eu falo por mais de mil estudantes, que representam 25% das vagas fornecidas pela UnB. E na condição de estudante de Ensino Médio e cidadão brasileiro, quero deixar claro que a Universidade de Brasília, a Secretaria do Estado da Educação e a Justiça Federal não fazem a mínina idéia da educação do Ensino Médio brasileiro. Ocupamos primeiros lugares, estamos sempre brigando por vagas em universidades e concursos, somos a massa que mantém o comércio educativo. E por sermos jovens, acham que somos imaturos, não sabemos o que queremos. Dentro do Ensino Médio, seja ele público ou privado, nos focam desde o primeiro ano, o Programa de Avaliação Seriada (PAS) e o Vestibular, que é o órgão máximo do ensino médio, onde todo o conteúdo ministrado nos três anos é aplicado em uma prova de alto nível separados em dois dias, ciências humanas e suas tecnologias mais uma redação e ciências da natureza e suas tecnologias, com itens diversificados, questões que abrange mais de uma matéria, chamados multidisciplinares.
Com que autoridade a UnB nos rejeita se é a própria que faz o processo seletivo? Quem é a Secretaria para decidir na nossa vida estudantil? Qual é a justificativa da Justiça Federal de recusar direito e o mérito do estudante? Os poderes que essas instituições possuem são enormes, e infelizmente, não é de acordo com nossos interesses, tampouco com o progresso do país. É o lucro, o zelar de um nome, uma troca de favores, é a nossa herança maldita: coronelismo. Quem está dentro do setor administrativo da secretaria são donos de instituições privadas, que não querem perder suas mensalidades, junto com a UnB, que quer zelar por um nome, em uma medida grosseira de ignorar o mérito e a audácia dos estudantes aprovados que nem concluíram o seu Ensino Médio. E com um aperto de mão ali, uma vaga na reitoria aqui, e fecha o cerco para os estudantes. Avanço de estudos só com 75% de presença dos dias letivos do 3º ano e negação de todas as petições dentro do tribunal federal.
Mas há estudantes que conseguem seus diplomas de maneira legal por causa de suas instituições não serem vinculados com a Secretaria, no caso, os colégios militares. Por adotarem outra política de ensino, e a UnB e a própria Secretaria aceitam como válida os avanços de estudos. Qual é a diferença de estudantes do 3º ano com estudantes do 3º ano? Afinal, o artigo 5º da constituição federal não nos serve para nada. Não é querendo desvalorizar os estudantes dos colégios militares, mas suas instituições estão passando por cima de direitos de instituições regulares. Onde está ética? Onde está a coerência? O argumento da universidade realmente é plausível? Porque existe essa segregação de colégios normais e militares? Em momento algum deixamos de ser inferiores ou menos intelectualizados por esse fator, porque a mesma pressão psicológica, o incentivo dos professores e o principal, o resultado, foi o mesmo.
Nós não somos indigentes, nós não somos imaturos e muito menos, incapazes. Vocês ao menos querem ouvir o argumento dos estudantes quando entram em um processo judicial, tampouco pensam naqueles que não tem condições de pagar um advogado para ter um direito seu. É lastimável ter nossos potenciais desvalorizados, nossas capacidades limitadas e sermos reprimidos, e com toda a certeza, não é privando nossas vagas que vocês aumentarão seu rank dentro das melhores universidades do país. Nunca tivemos um governo que realmente valorizasse o estudante, sempre ficamos submissos a aceitamos as condições em silêncio. Quem deve saber de nossas vidas estudantis somos nós mesmos, quem deve tomar as melhores e piores decisões, quem deve assumir nossos conteúdos, nossos estudos, e nossas vitórias somos nós. A UNE, os grêmios, as instituições que ficam de mãos atadas devem se mobilizar contra esse sistema injusto, os estudantes devem valorizar mais suas críticas, se não querem nos escutar que gritem, saiam nas ruas, que ocupem a Secretaria, que cobrem de seus governantes, ou até mesmo “xinguem no twitter.” Estudantes do Ensino Médio, unir-vos!
domingo, 17 de julho de 2011
Liberdade condicionada
quinta-feira, 19 de maio de 2011
...
Dor, a trágica companhia que tenho, a que me trará sempre o descontrole sobre meus sentimentos quase absoluto, oscilando todas elas, o sorriso disfarçado, a gargalhada desesperadora, um pedido de ajuda, a maturidade cética, o amor ao próximo, a insignificância de mim. Sobra-me o silêncio, tão astuto com suas palavras, me deixa a desfiar meus sentimentos, um por um, até que sobra a dor, que para mim, são todos eles reunidos, nus e crus, jogados violentamente para fora, até que totalmente estejam expressos. A morte já passou por minha cabeça, meus olhos e minha pele, e como guardo todos meus sentimentos, ela se aproveita das minhas brechas, um estopim basta para me explodir, mas o não faz, prefere-me ver corroendo por dentro, lentamente, até ficar o vazio, e não sentir nada além dela.
O que me assusta é meu sorriso, rir diante de tanta dor, meu mecanismo de defesa antagônico, talvez seja uma tentativa de sentir alguma coisa, uma esperança no mínimo frustrada, as lembranças que vem e que vão, as palavras agonizantes, o teatro que se mantém o tempo todo pela maturidade. Meu corpo se cansou, minha alma, se é que existe alguma alma aqui dentro, está morta, o amor ao próximo sem o próximo te amar, regredir, regredir. Lástimas, compaixão, falsidade. O que eu faço diante de tantos sentimentos, de tantas pessoas? Atirar-me-ei na escuridão dentro de mim, para que eu possa encontrar novamente a luz, e não se sabe se brilha ou ofusca. Espelho? Imagem mais que real, meu idealizado se encontra lá, minhas mentiras se encontram lá, minha vida está lá. Viver da ilusão é confortável, não há dor, não há morte, perfeição. Consigo viver da ilusão enquanto a realidade não me achar, e com sua indelicadeza, banir toda minha pseudofelicidade e mostrar o que me resta: nada.
sábado, 7 de maio de 2011
"O Abridor de sorrisos"
domingo, 3 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
Sociedade BURRA!
quinta-feira, 10 de março de 2011
E a nova filosofia de vida...
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Faces
Meu caro leitor, com certeza você já parou naquela situação aonde que as pessoas mostram aquilo que "realmente" são, ou pessoa "duas-faces", ou aquele amor que você imaginava mas não era. Isso tudo são as formas que tanto o ser humano como os sentimentos podem assumir, e todas elas reunidas caracterizam o ser ou o sentimento. De uma forma mais simples, é como descrever alguém, baixinho, narigudo, cabeludo, estamos falando de quem? Eu, claro! Quando você fica bobo, sonha alto, fica distante, e quando vê aquela pessoa, não sabe o que fazer? Você está apaixonado! Somos de inúmeras faces, utilizamos elas o tempo todo o Artur que digita aqui é um outro quando sai dessa cadeira.